24 de abril de 2010

Ódios de estimação


Nunca vos contei que tenho ódio a veículos com duas rodas, pois não? Sim, motas, bicicletas, bem tudo que tenha só duas rodas. Este ódio começou ainda era miúdo. Entre os meus 7/8 anos, andava naquelas fases que o mundo era eu e a bicla, com esse entusiasmo todo, caí, esfarrapei-me todo e jurei que bicicletas nunca mais, acho que foi a minha primeira grande decisão na vida. Já o ódio pelas motas vem mais tarde, com o meu primeiro, e único, acidente de carro. Um senhor gostou tanto do meu carro, que decidiu, por pura inveja, é que não houve outra explicação, esmurrar a minha lateral toda com a sua velha mota. A partir daí comecei a ter aversão a todas as motas que circulem nas estradas.

A esta altura já devem estar a perguntar o porquê de estar a falar nisto. Porque a partir de hoje vou juntar a estes ódios as motas de água. A minha relação com elas até tinha começado bem, a sensação de liberdade que se tem quando se anda de mota de água é única, não andava muitas vezes, até porque tinha sempre de esperar por convite de amigos, pois o dinheiro não abunda para estourar num luxo como é uma mota de água, praticava, talvez, 2 ou 3 vezes por ano. Esta sexta-feira foi a última. Sim, porque esta tarde lá me meti eu em cima de uma mota de água, a pensar gozar um bocado de liberdade e levar com água no focinho, que ando a precisar. Ao fim de 5 minutos e numa manobra cheia de ingenuidade, voei da mota uns bons 4 metros. Eu andava a precisar de levar com água no focinho, mas não era preciso exagerar. Conclusão, estou aqui a esta hora a escrever este post, cheio de dores no corpo, quando devia estar a beber um copo. Acho que foi feito só para andar de carro...

7 comentários:

Anónimo disse...

1º QUE COINCIDENCIA DO CARAÇAS. Acabei de fazer um post com o mesmo titulo para publicar amanhã. agora vou ter que incluir um link para aqui :P
2º eu tou a tirar carta de A1 :p
beijinho

A Loira disse...

Bem, motos não, nem de estrada, tão pouco de água. Agora as bicicletas são a minha paixão mais recente. Completamente viciada em BTT apesar de saber que num desses trilhos posso cair e partir-me toda. No fundo é isso que me atrai.

Espero que melhores rapidamente.

Ana disse...

Tirando a parte da bicicleta que sempre adorei, partilho dos teus outros 2 ódios. Em relação a motas, nem é uma questão de trauma, porque andei 2 vezes e sem azares. Mas tenho verdadeiro pavor à insegurança que aquilo transmite.
Já a mota de água... pois que a primeira(e única!)experiência que tive foi mais ou menos parecida com a tua. Voei dali, fui projectada e bati de chapão na água que mais parecia um muro de cimento.

Nunca mais!

Piri-Piri disse...

Adoro bicicleta por isso vou defender a minha parte ;)
Já bebeste alguma vez? e já prometeste que nunca mais ias beber? pois bem... com as quedas aprendemos a não voltar a cair ;) eu cai de bike qd tinha 7 anos qd tinha 8, 12, 12 e uma semana e desde então nunca mais cai ;) de vez em quando lá vai o pedal á canela mas faz parte ;)

Anónimo disse...

De todas, só tenho ódio de estimação pelas motas de água.
Agora já vai havendo alguma separação, mas quando apareceram, eram uma verdadeira praga a estragarem o dia de praia a um gajo.
Há outro ódio de estimação que tenho: é por moto-quatro. Por moto-quatro e por todo o tipo de veículos todo-o-terreno, nas mãos de pacóvios da cidade que se entretêm a estragar o pouco terreno que ainda resta nos subúrbios, para fazer umas caminhadas. Além do ruído, "esgravatam" a terra toda, transformando trilhos em autênticos lamaçais.
Querem praticar toto-o-terreno?
Vão para o Alentejo!

Abraço

Néua disse...

Dizem que corajosos não são os que não têm medos, mas sim aqueles que os têm e os enfrentam...

Transponho isto paraos ódios :P que tal enfrentares isso e tentares de novo? Vais ver que corre bem :)

Beijinhos

sem nome disse...

esta última queda até a mim me doeu.

as melhoras.

bjos saudáveis