Para mim o casamento não passa de um registo que traz às pessoas benefícios fiscais, uma melhoria para o plano de saúde e uma pensão após a morte do cônjuge. Sendo usado por muita gente para viverem uma vida de fachada, por isso só agora venho aqui falar do casamento homossexual, este não me suscita grande importância pois a esta altura do campeonato ainda andarmos a discutir um direito individual, afligi-me um pouco. Porque a legalização do casamento, como a adopção por casais homossexuais, já deveria estar institucionalizado entre nós. É um direito para duas pessoas, do mesmo ou de sexos diferentes, terem uma via legal que os beneficie por viverem em casal. A questão da adopção deverá ser avaliada, tal como nos casais hetero, e caso reúnam os parâmetros, porque não? O problema na adopção poderá será mesmo as próprias crianças, por exemplo, nas escolas as mesmas poderão gerar humilhações, ofensas, etc... mas isso irá ser até que estas se habituem ao colega ter duas mães/país. Hoje, o cardeal patriarca de Lisboa afirmou "não se salvará a cidade se não se salvar a família", e eu pergunto: Uma família onde o pai bate na mãe será um bom lar para uma criança crescer? Se um homem casado enviuvar não será tão bom pai como se estivesse casado? E se não quiser ter filhos, não posso casar? A igreja neste momento devia-se preocupar com questões mais importantes como a riqueza que produz e a constante passividade em ajudar. Onde está a caridade que tanto a igreja apregoa? Onde está a igreja nesta tragédia do Haiti? Onde está a igreja quando se descobre padres pedófilos? A igreja é cada vez mais uma empresa e não uma comunidade cristã como certamente o messias desejaria.
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