Este blogue vai parar por tempo indeterminado. Pode ser por uns simples dias, por um par de semanas, ou mesmo por alguns meses. Não tenho andado muito animado, para além de andar com pouco tempo, a paciência não é muita para escrever algo de jeito, se é que algum dia o fiz, e também porque não quero tornar aqui o cantinho num local de recados sem destino. Gostava de vos dizer que ia para uma missão humanitária em África, mas não é o caso. Daqui, levo alguns de vós no coração, alguns que me comoveram e outros que me fizeram rir a bom rir. Irei continuar acompanhá-los a todos umas vezes comentando outras passando despercebido. Alguns de vós sabem onde me encontrar, num simples código telefónico, aos restantes têm o mail que responderei sempre, pode tardar, mas responderei. Bem, e como não gosto de despedidas e se nos voltarmos a ver... Até já...
14 de junho de 2010
13 de junho de 2010
Frase do dia
"Queixam-se muitos de pouco dinheiro, outros de pouca sorte, alguns de pouca memória, nenhum de pouco juízo."
by: Marquês Maricá
Mais uma pessoa que pensa em mim como uma carta, e foi uma querida ao me dar este selo, quem me ofereceu foi a Yellowphant que podem encontrar aqui. Mas mais uma vez isto trás regras, que são:
- Colocar o logo no seu blog ou no num post;
- Passar o prémio para outros 12 bloggers;
- Incluir o link dos indicados no post;
- Informar aos indicados sobre o prémio, deixando comentários em seus blogues;
- E, finalmente, compartilhar o link com as pessoas de quem você recebeu esse prémio.
Bem, como não gosto de regras, deixo o selo para quem o quiser levar, pois está aqui com muito carinho para quem o quiser.
12 de junho de 2010
Laços
Andamos em voltas rectas
Na mesma esfera,
Onde ao menos nos vemos
Porque o fumo passou.
A chuva no chão revela,
Os olhos por trás.
Há que levar o que restou
E o que o tempo queimou.
Tens fios de mais
A prender-te as cordas,
Mas podes vir amanha,
Acreditar no mesmo Deus
Tens riscos demais,
A estragar-te o quadro.
Se queres vir amanha,
Acreditar no mesmo Deus
Devolve-me os laços, meu amor!
Devolve-me os laços...
Andamos em voltas rectas
Na mesma esfera
Mas podes vir amanhã
Se queres vir amanhã
Podes vir amanhã
Tens riscos de mais
A estragar-me a pedra
Mas se vieres sem corpo
À procura de luz
Devolve-me os laços, meu amor!
Meu amor...
by: Tiago Bettencourt
11 de junho de 2010
Fico mesmo irritado com isso...
Detesto pessoas sem frontalidade, que se escondem por trás de barreiras para atirar pedras e depois, como se nada fosse, continuam com os chamados “sorrisos de plástico”. Que gostam de usar subterfúgios quando não têm frontalidade nem personalidade suficiente para dizer na cara.
10 de junho de 2010
Objectivo de vida: Ser estúpido
Quem me dera ser estúpido. As pessoas estúpidas são tão felizes! As pessoas estúpidas não se questionam acerca do motivo das coisas serem como são, simplesmente aceitam-nas. As pessoas estúpidas não se perguntam se haverá algo melhor, vivem contentes com aquilo que têm. Eu quero ser estúpido. Quero encontrar a felicidade nas pequenas coisas, deixar de me questionar se as minhas decisões são as mais acertadas, deixar de viver o hoje a pensar no amanhã. Quero viver a vida com simplicidade, um dia de cada vez, sem cálculos, sem esquemas, sem planear cada segundo da minha existência para os próximos 10 anos.
9 de junho de 2010
Ainda vai dar merda
Aviso: Se acabou de comer ou vai comer, deixe este post para ler mais tarde.
Actualmente toda a gente se está a cagar, para tudo e todos. Não estou a falar do acto em si de defecar, mas sim da expressão. Alguém faz uma coisa de que não gostamos, mas também pouco nos importamos com ela, lá vem a expressão “Estou-me a cagar para isso”. Alguém nos aumenta os impostos e qual é a expressão que utilizamos, depois do “Que grandes Filh** da P**a”, é o “Estou-me a cagar”. Até parece que se tornou chique esta expressão, mostra a nossa superioridade a certos problemas que nos vão surgindo. Mas temos de ter cuidado com uma coisa, de tanto nos estarmos a cagar, a nossa vida e o nosso país vai-se tornando numa merda.
Frase do dia
"As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo."
by: Benjamim Franklin
7 de junho de 2010
Obrigado!
Queria agradecer a todas as pessoas que me mandaram mail por estarem preocupadas com o meu estado de saúde, e a desejarem as melhoras. É nestes pequenos gestos que se vê as grandes pessoas, acreditem que houve muitas pessoas que me conhecem e que não se preocuparam um por cento como vocês, que não me conhecem de lado nenhum. Um muito obrigado. Nunca me deram tantos mimos como agora, mimos de quem realmente gosta de mim, de quem realmente se preocupa comigo. E os vossos estão lá também. Já estou melhor, mas não estou pronto para outra, porque esta doeu de verdade, e dispenso outra. Ao menos com isto decidi dar uma mexida nisto, colocar borda fora muitas pessoas que não interessam, principalmente quem nunca se preocupou comigo, quando eu me preocupava. E ver o que realmente me faz feliz. Ainda não está tudo borda fora, mas até ao final da semana tudo estará a boiar no mar.
Eu vou ver...
Às 22:00, precisamente daqui a uma hora e um quarto, lá estarei eu na Casa da Música, a ouvir estes senhores...
Deolinda
6 de junho de 2010
Estive perto da morte
Quando pensamos que isto não vai bem, acontece-nos algo que faz com que tenhamos uma visão diferente das coisas. Este sábado, de manhã, isso aconteceu-me a mim. Posso dizer que não vi nenhuma luz, mas que me passaram muitas coisas pela cabeça num breve minuto, não sei dizer se foi coma ou um simples apagão, mas que tive um minuto, que não estive cá, lá isso estive. Posso mesmo dizer que tive sorte, podia estar agora agarrado a uma cama de hospital, ou mesmo a arder num qualquer crematório.
Tudo numa brincadeira, num simples jogo de futebol. Uma disputa de bola, e uma queda aparatosa sobre a cabeça, num piso de madeira. Para terem uma noção maior da queda, imaginem-se a fazer o pino, e que alguém vos eleva pelas pernas um metro e meio, e vos deixa cair sobre a cabeça, sem qualquer resguardo dos braços. Sim, a dor física foi bastante, o galo que tenho na nuca canta a bom cantar. Hoje, ao levantar, apareceram as dores no pescoço e nas costas, pelo amortecimento da queda. Mas mais do que a dor física, que diga-se de passagem é bastante, foi o minuto que estive num lugar que não sei bem onde.
Logo eu que sou um céptico de todo o tamanho. Mas num minuto passou-me a vida à frente dos olhos. Sei que deve ser difícil acreditar em algo assim, eu também não acreditaria, mas aconteceu. Estou a ver o mundo com outros olhos. Ontem ainda pensei que fosse pelo simples abalo da queda, hoje não, olho para as coisas de um modo diferente, não sei explicar. Sinto-me um sortudo, sinto que me deram uma oportunidade, sinto que tenho algo para fazer de relevante e ainda não o fiz, mas sobretudo sinto-me vivo.
5 de junho de 2010
Forma de dizer as coisas
Vezes, sem conta, ouvimos repetir palavras que nunca nos feriram mas, num dia, sem nunca ninguém perceber muito bem porquê, as mesmas palavras magoam-nos. E só nesse momento, em que as ouvimos, é que nos apercebemos o quanto estas “normais” palavras nos podem ferir. Claro que gostaríamos de querer dizer qualquer coisa mas acabamos por ficar sem reacção.
4 de junho de 2010
Mimos
A Ni que é uma querida, façam o favor de visitar o cantinho dela aqui, ofereceu-me este selo (deve estar a pensar que sou alguma carta, mas pronto), e que agradeço por se ter lembrado aqui do cantinho, mas isto trás regras, então cá vai:
Ostentar orgulhosamente o selo, afirmando que o fazem porque são super especiais:
O selo já está bem ostentado em cima e sinto-me orgulho da Ni se ter lembrado de mim, espero que te lembres também para outras ocasiões. E sinto-me tão especial como o José Mourinho só que ganho menos do que ele.
Confessar uma verdade que não tenha dito a mais ninguém:
Fui eu, na inocência dos meus sete anos, que parti o vidro da cozinha do meu vizinho, que era duplo, por sinal. Mas porra, éramos quatro e ninguém estava a conseguir. Lá fui eu buscar uma pedra, que diga-se de passagem, me estragou as costas (ainda hoje quando muda o tempo, sinto), e PUMBA. Moral da história, acabamos por não entrar na cozinha, pois para além do vidro, ainda estragamos a tijoleira toda. E toca a fugir antes que alguém arremessasse também uma pedra, agora contra nós.
Oferecer o selo a alguns blogues que acho verdadeiros:
Não vou ser injusto, com ninguém, ofereço o selo a todos que aqui vêem e comentam os meus post. Queria só deixar uma ressalva, a Néua do blogue “Passo a passo”, por ter sido a minha primeira seguidora, e a primeira nunca se esquece, e continuar até hoje a visitar e a comentar.
Fico mesmo irritado com isso...
Detesto quando vou a um multibanco (MB) e tenho, à minha frente, alguém com as contas do mês todas ali para pagar. Tenho para mim, que fazem de propósito. Já os estou a ver, mal me vêem a dirigir a um MB, juntam as contas todas, algumas até já devem ter pago, e lá vão eles a correr para ficar à frente aqui do murcão, só para me empatarem a vida e me verem o bufar a sete ventos.
3 de junho de 2010
Cuidado com certas pessoas em certos empregos
Numa altura de crise, como a que estamos a viver, acabou-se as vocações profissionais, agora trabalhamos no que aparece, e se é que queremos ter algum dinheiro. É ver nas caixas de supermercados licenciados, apesar de no contra ponto termos um primeiro-ministro que comprou o curso num vão de escada. Depois desta boca politica, ando ver se ainda arranjo uma providência cautelar aqui para o cantinho, vamos a onde queria chegar. Gostava que nunca colocassem um lutador de wrestling a trabalhar num aeroporto, principalmente na parte dos detectores de metais. É que tenho um medo terrível que aquilo detecte um metal, comece apitar, e o lutador pense que aquilo é um gongo. É que nesse preciso momento, estamos lixados. No imediato ele sobe para cima do tapete rolante, da bagagem de mão, e aplica-nos um ‘Frog Splash’. Imaginem a cena...
Note-se que não percebo, nem quero perceber, nada de wrestling, mas à uns dias atrás foi-me explicado o que era ‘Frog Splash’.
2 de junho de 2010
As mulheres e as dietas
Todos sabemos que as mulheres têm uma certa paranóia com o peso, sendo que a dieta é o meio para controlar e chegar ao peso ideal. Basta vir uma dieta numa revista que elas compram logo. Eu confesso, que já fiz uma vez dieta, segui as regras todas que vinha numa revista e em 2 semanas perdi… 15 dias.
Uma das primeiras coisas que as mulheres fazem é arranjar uma lista de calorias a evitar, mas acho que elas não perceberam ainda como aquilo funciona, é que elas começam a comer as coisas que tem mais calorias. “Ora bem, não posso comer bolos com creme de ovos e com chocolate. Ok, está-me a dar uma vontade de comer bolos de creme de ovos com chocolate! Só um e depois começo a dieta!” E depois do bolo pedem um café. Mas com adoçante.
Porque é que elas não aguentam uma dieta? Dizem que a carne é fraca. Se a carne é fraca comam peixe! “Ai, eu agora faço uma dieta em que só como vegetais e peixe”. Os hipopótamos e as baleias também comem só isso e olhem como eles estão!
Depois vão logo comprar uma balança, de preferência que esteja mal calibrada e que acuse menos 10 kg. E há aquelas que compram daquelas balanças que falam, põe-se em cima delas e elas em vez de falar, gritam!
Outra das coisas que começam a fazer é a comprar comida magra. Essa foi uma coisa que eu nunca percebi, comida magra. Mas como é que eles fazem, alguém me explica? Põe as vacas e as galinhas a fazer exercício? Tem academias de ginástica para porcos? Põe as ovelhas a fazer corridas de obstáculos? O que até podia ser porreiro, pois podiam filmar, elas aos saltos e vendiam os vídeos a quem tivesse insónias. Pois estou mesmo a ver: “Então esta carne é magra? – Oh! Minha senhora, esta vaca foi campeã de aeróbia em 2008 e tem as medidas 280-150-280, sem pingo de gordura.”
1 de junho de 2010
Por onde vou?
Estou meio perdido, sem saber para onde ir, com quem ir, por que ir... Estou naqueles momentos em que me dá vontade de correr. Só correr. Sem destino, sem olhar para trás. Sem parar. Sem pensar. Talvez enquanto eu estivesse a correr fosse perdendo tudo pelo caminho e me reencontrando, reescrevendo, reconstruindo.
Com os problemas dos outros, vivem eles bem
Toda a gente diz que se importa, que estão sempre lá uns para os outros. Mas a verdade é que, no fim do dia, encostam a cabeça na almofada e dormem, contentes por não terem problemas daqueles. Por muito que gostem de uma pessoa, os seus problemas não lhes vão tirar o sono. Podem deixá-los um bocado angustiados no momento, mas depois passa. Às vezes até sentem um certo alívio por não serem seus esses dramas.